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30-04-2012

Estarreja: Moinho de Meias surge de “cara lavada”


Equipamento “renascido das cinzas” visa salientar a força motriz da água como bom exemplo de aproveitamento dos recursos

O Moinho de Meias foi inaugurado este fim-de-semana em Avanca. O espaço, localizado na Quinta do Marinheiro, estava em obras de remodelação desde Fevereiro de 2011, ficando, agora, concluído.
Na cerimónia de inauguração foi abordado o processo de recuperação do moinho, bem como o projecto pedagógico e de dinamização do espaço.
O nome do moinho, engenho situado na parte norte da quinta, não possui qualquer ligação à peça de roupa utilizada no pé, como, à primeira vista, se poderia fazer pensar. Antes, provém de uma rua contígua à Quinta do Marinheiro, denominada Rua de Meias.
O Moinho de Meias, que pretende relembrar a força motriz da água como exemplo de aproveitamento dos recursos naturais, é constituído por três salas: sala do moleiro, sala das mós e uma sala de exposições, mais historiográfica, com conteúdo museológico, onde se procurarão dar a conhecer aspectos como a história do moinho, episódios relacionados com aquele e antigas valências do engenho. Possui, ainda, uma pequena cozinha, provida de um forno a lenha, responsável, entre outras coisas, pelo fabrico de broa. Quatro mós asseguram o funcionamento da água, fazendo accionar rodízios de madeira.
A Quinta do Marinheiro albergou, também, a reconstrução de uma eira, algo que permitirá o desenvolvimento de actividades ligadas ao milho. A Confraria da Broa, originária de Avanca, também encontrou um poiso na propriedade rural, procedendo, ali, à prática de desfolhadas.
A restauração do moinho, “um espaço vivo profundamente degradado”, sublinha João Alegria, vereador do pelouro da Cultura da Câmara de Estarreja, foi efectuada numa perspectiva de “potenciar a envolvência” da quinta, espaço que o dirigente vê como “um núcleo rural de qualidade” na região.
A reabilitação do moinho dirige-se, no geral, à população, mas, de uma forma particular, às associações culturais e aos estabelecimentos de ensino. As escolas terão, aliás, a oportunidade de “brincar com a ciência a partir de elementos da quinta”, como afirma João Alegria. Recursos como o sol, água, plantas aromáticas (usadas no fabrico de chá) e a compostagem serão aliados na hora de fazer experiências no ramo da ciência.
As instalações do Moinho de Meias poderão ser vistas de perto, através de visitas guiadas. Aqueles que tencionarem observar o interior do engenho, terão de se dirigir à Casa-Museu Egas Moniz, edifício igualmente localizado na Quinta do Marinheiro. De momento, as visitas têm um carácter gratuito.
A recuperação do moinho, projecto que começou a ser delineado em meados de 2008, motivou um investimento de 89 mil euros.


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